Os animais são a sua grande paixão. Ai daquele que tentar arrancar o couro de um deles sequer! A jovem Osamodas tem um único objetivo: proteger a fauna, além de garantir a continuidade das diferentes espécies. Do Tofu ao Bitufo das Planícies, passando pelo Crustocana, ela não deixa nenhum deles de lado! Hoje, com exclusividade para o nosso programa Uma família de 30 milhões, Rigitte Bardô recebe Conchita!
É em um salão aconchegante, ornado de retratos de miaws e outras lindas criaturinhas dispostas com muito cuidado, que Rigitte Bardô recebe Conchita!
- Bom dia, Conchita! Antes de mais nada, tenho uma pergunta presa aqui na garganta. Espero que você não se incomode se eu perguntar... Mas dizem que você teria uma criatura única que jamais foi vista no Mundo dos Doze... Até parece invenção! Mas é verdade?
- É a mais pura verdade! É um Komekom! O primeiro e único até hoje. Mas espere um minuto apenas. Eu vou mostrá-lo para vocês.
Conchita posiciona dois dedos sobre sua língua e assobia rápida, mas energicamente. No mesmo instante, seu Komekom aparece correndo e põe-se a lamber a mão da sua dona, como um verdadeiro Awaw pequenino!
- Ihhhhhhhhhh!!! É in-crí-vel! Que fofinhooooo!
- Ah... Sim. Hm, por outro lado, ele é muito sensível aos gritos. Agudos. E irritantes.
- Ah, eu posso entendê-lo muito bem! Eu mesma tenho horror a isso! Como é que ele se chama?
- Cancão
- Ele é tãããão fofo!
- Ah, sim! É a mesma coisa que pensam os caçadores que tentaram massacrá-lo tantas e tantas vezes!
- Caçadores, é isso mesmo? Ai, que crueldade... Mas quem eles são afinal? E por que fazem isso?
- São seres nojentos, desprovidos de qualquer empatia, suponho. Séculos depois de ter começado a acolher as criaturas do Mundo dos Doze na minha ilha, aconteceu o que eu mais temia: a novidade acabou chegando aos ouvidos dos dozeanos mal-intencionados. Hoje, esses caçadores sem coração instalaram um acampamento em Animotopia e semeiam o caos na nossa casa, a minha e a dos meus queridos protegidos. Como você bem sabe, eu sou radicalmente contra todo tipo de violência. Logo, enquanto busco uma solução, faço com que eles se escondam o quanto antes...
- Mas que coisa triste o que você está contando para a gente... Como alguém poderia causar dano a criaturas tão adoráveis?
- A violência contra os animais pode tomar formas tão variadas, sabe?...
- Querendo criar uma reserva natural, eu acabei oferecendo aos caçadores, sem que assim quisesse, um viveiro de espécies onde eles podem vir se servir quando bem entendem.
- Felizmente, quando se trata de salvar a própria pele, não falta imaginação para nós, Osamodas! Tem algumas semanas que eu e meus companheirinhos trabalhamos em um projeto que nos ajudará a fugir da ameaça desses caçadores terríveis: uma arca suficientemente grande para acolher todo mundo e levá-los para um lugar mais propício à segurança de todos.
- Uma arca! Que ideia maravilhosa!, exclamou Rigitte Bardô que, num salto de alegria, ergueu Cancão o máximo que pôde.
- Inclusive, caso vocês me permitam, eu gostaria de aproveitar a ocasião para mandar uma mensagem.
- Claro!
- A todos os aventureiros que, como eu, se importam de verdade com a causa animal. Vocês também podem contribuir para o nosso trabalho se vierem perseguir esses caçadores que destroem o nosso ecossistema precioso aos poucos. Juntos os venceremos!
- Acho que a mensagem foi passada e peço a Osamodas para que a situação volte aos eixos, minha querida Conchita. Enquanto isso, eu desejo boa sorte para você e para Cancão neste ma-ra-vi-lhooo-so projeto!
Vocês querem vir ajudar Conchita e Cancão? Então temos um encontro marcado na ilha de Animotopia agora mesmo. Será a oportunidade para vocês testarem um novo meio de transporte: o Marmulônibus!